sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A nova calvalgada dos Pôneis Malditos

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Eles voltaram! Mas... Não é a mesma coisa, né gente?
Tá engraçadinho, bem feitinho, mas nem de longe terá o mesmo impacto da campanha antiga, quando eles eram novidade.
Whatever, que tem que saber se vai ganhar ou perder com isso é a Nissan, que pelo visto, decidiu se abraçar com os Pôneis Malditos e ser feliz.


E aí, o que vocês acham? Valeu a pena ressuscitar o viral? Será que a Frontier 2013 vai vender horrores por causa dos bichinhos?

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Wesley Prado é recifense, leonino, quase jornalista e nostálgico. Lembra da queda do Muro de Berlin. Simplesmente louco por quadrinhos, RPG, livros e cinema. Criador do Caixa da Memória, mas humilde demais para querer ser chamado de deus ou papai.

Carnaval 2012 - Bumblebee curtindo o Quanta Ladeira

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Meus agradecimentos a @Graire por achar essa pérola e compartilhá-la no Facebook.

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Wesley Prado é recifense, leonino, quase jornalista e nostálgico. Lembra da queda do Muro de Berlin. Simplesmente louco por quadrinhos, RPG, livros e cinema. Criador do Caixa da Memória, mas humilde demais para querer ser chamado de deus ou papai.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Luzes na neve

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O fotógrafo e cineaste Jacob Sutton teve uma ideia muito bacana para um vídeo. Filmou um snowboarder descendo os Alpes Franceses, à noite, trajando uma vestimenta de lâmpadas LED. Basicamente, o conceito era de "um personagem solitário feito de luz que desliza no meio da escuridão".
O desafio maior foi enfrentar os maravilhosos -25º da região durante três noites. Mas William Hughes, o atleta que rasgou a neve com sua prancha, resume a experiência de forma simples: "Filmar com o traje foi a coisa mais surreal que fiz em 20 anos de snowboarding. Felizmente, havia vin rouge [vinho tinto] suficiente para me manter aquecido, e o entusiasmo de Jacob nos fez aguentar as noites frias".
Entusiasmo? Sei... Haja vinho! XD
Confiram abaixo.

Vídeo: Jacob Sutton
Snowboarder: William Hughes
Design do traje LED: John Spatcher

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Wesley Prado é recifense, leonino, quase jornalista e nostálgico. Lembra da queda do Muro de Berlin. Simplesmente louco por quadrinhos, RPG, livros e cinema. Criador do Caixa da Memória, mas humilde demais para querer ser chamado de deus ou papai.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Os Descendentes - Entre o amor e a dor

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Naquela que está sendo considerada a atuação de sua vida, George Clooney se entrega a um personagem forte, desvastado pela dor e pelas cobranças de um falso paraíso


Não se espera nada de ruim de uma história que se passe no Havaí, não é mesmo? Bem, como deixa claro Matt King, personagem de George Clooney em Os Descendentes (The Descendents, 2011), logo nos primeiros minutos de filme, só porque se vive num paraíso não quer dizer que seus problemas sejam menores. E no caso dele, algumas vezes podem ser mais dolorosos que a média.

Matt King enfrenta uma grave crise na vida, desencadeada pelo coma de sua mulher após um acidente de barco. Como se já não bastasse, suas filhas tem um gênio forte, o que anos de ausência paterna parecem só agravar. Para fechar o pacote, a venda de uma enorme propriedade de terra, um pedaço de natureza conservada em meio à invasão do progresso, sobrecarrega Matt, o único depositário do terreno, arrastando meses de decisões de venda entre ele e seus primos.

Matt King: George Clooney no limite.
Tudo já estaria ruim o bastante, se não fossem duas novidades no drama de Matt: 1) os médicos decretam que a morte de sua esposa é questão de tempo, além dela ter  deixado um documento atestando sua vontade de não ter a vida mantida artificialmente nesse caso;  e 2) ele descobre que estava sendo traído recentemente por ela. Daí por diante, Os Descendentes se torna quase um road movie, com todos os eixos da trama se desenvolvendo paralelamente e sem grandes perdas para nenhum deles.

Uma coisa que chama bastante atenção é o bucolismo das paisagens havaianas, mesmo as mais urbanas, em contraste com o espírito destruído do protagonista. Uma ótima escolha do diretor Alexander Payne, diga-se de passagem (será que ele leva o Oscar?). A cada minuto que passa, Clooney (e o Oscar dele, será que sai também?) dá o sangue por uma interpretação sofrida, sem pieguices, num personagem de uma maturidade assustadora e que encanta pela suas atitudes firmes, mesmo quando está prestes a ruir de tanto sofrimento.


Família King reunida
Tirando o superstar Clooney e o veterano Robert Foster, um tanto canastrão, o restante do elenco é bem modesto, porém muito digno. Destaque para Shailene Woodley, que faz Alexandra, filha mais velha de Matt, e Judy Greer, que consegue convencer mesmo com a personagem rasa que pegou. Apesar de não fazer grandes coisas em cena, a pequena Amara Miller, que faz a filha mais nova de Matt, Scottie, rouba nossos corações com a poderosa cena em que ela conversa com uma psicóloga.

Outro ponto que chama atenção é a fotografia de Phedon Papamichael, que também foi o diretor de fotografia de Tudo pelo Poder, dirigido e estrelado por Clooney. Coincidência? Talvez. Sendo ou não, o que se nota é a precisão de Papamichael no uso da luz natural, como fez em Johnny e June e À Procura da Felicidade. Definitivamente, esse ateniense conquistou o meu respeito.

O desfecho de Os Descendentes é no mínimo magnífico. Não apenas esteticamente, mas narrativamente. É a redenção após tanto sofrimento, porém, sem arrasar o espectador. Na dúvida, leve um lencinho. Talvez você vá precisar.


Os Descendentes
Nota: 8.0/10



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Wesley Prado é recifense, leonino, quase jornalista e nostálgico. Lembra da queda do Muro de Berlin. Simplesmente louco por quadrinhos, RPG, livros e cinema. Criador do Caixa da Memória, mas humilde demais para querer ser chamado de deus ou papai.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Videodrome nº 28 - Especial Chico Science

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Olá, amigos caixeiros! Vocês pensaram que o Caixa da Memória ia ignorar os 15 anos sem Chico Science? Are you crazy, bitch?!

Bem, no último dia 2 de fevereiro (vulgo quinta-feira passada), completou 15 anos da morte trágica e inesperada de Francisco de Assis França, ou "apenas" Chico Science. Um dos fundadores do Movimento Manguebit (ou Manguebeat, ou simplesmente Mangue), Chico morreu num acidente de carro, no Complexo de Salgadinho, nas imediações do Shopping Tacaruna, enquanto voltava de uma festa onde havia discotecado entre amigos. Estávamos às vésperas de Carnaval, o clima do período já havia dominado a cidade, como de costume. Eis que a imprensa é tomada pela notícia bombástica. Chico Science estava morto. Pernambuco estava de luto.


A matéria especial do SBT mostra um pouco do peso que a morte de Chico Science deixou. Parecia que toda aquela efervescência cultural que tirou Recife das cinzas estava condenada a desaparecer. Ainda bem que não foi assim... Outras bandas correram no rastro do Mangue e se uniram às que já estavam estabelecidas na cena cultural da cidade. O movimento evoluiu, deixou o mangue, por assim dizer, e culminou na diversidade musical das novas bandas pernambucanas.

Se por um lado é bom saber que a semente deixada por Chico Science deu frutos, o vazio da saudade ainda aperta. Chico Science não era apenas um músico qualquer, criado no bairro de Rio Doce, Olinda, e que ganhou o mundo. Não. Ele representava um dos elementos que permitiu o renascimento do orgulho de ser pernambucano, de gostar dessa cidade, mesmo com todas as suas mazelas. É o olhar para dentro, mas sem barreiras para o que vinha de fora, muito pelo contrário. Suas músicas, mesmo depois de 15 anos, ainda continuam um retrato forte da Veneza Brasileira...

Maracatu Atômico

Manguetown

A Cidade

A Nação Zumbi seguiu em frente, com muito custo. De início, parecia difícil que a banda se sustentaria sem Chico. Como chegar a trabalhos tão notáveis quanto Da Lama ao Caos e Afrociberdelia?Mas eles conseguiram, com Jorge du Peixe, primo de Chico e integrante da banda desde o início, assumindo os vocais. As diferenças entre o que era a Nação Zumbi antes e depois de Chico são notáveis. Eu diria até que algumas vezes nem parece a mesma banda. Mas o que importa é que eles mantiveram forte a memória do Mangue na cabeça das pessoas.


Para terminar esse Videodrome dedicado a um dos maiores símbolos culturais recentes de Pernambuco, posto aqui o documentário Mosaicos - A arte de Chico Science, produzido e exibido pela TV Cultura. Infelizmente, como a incorporação do vídeo estava desativada, fica o link. Cliquem no nome do doc e assistam.

Bem, amigos, até a próxima!
Salve Chico Science!

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Wesley Prado é recifense, leonino, quase jornalista e nostálgico. Lembra da queda do Muro de Berlin. Simplesmente louco por quadrinhos, RPG, livros e cinema. Criador do Caixa da Memória, mas humilde demais para querer ser chamado de deus ou papai.

Corram para as colinas... DC confirma prequel de Watchmen!

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É, lá vem a DC Comics mexer com o emocional dos fãs da cultuada graphic novel Watchmen. O clássico (que foi relançado ano passado pela Panini) foi originalmente publicado em 1986 e se tornou um marco no gênero por se tratar de um "quadrinho adulto" - não, não estamos falando de publicações eróticas de caráter semi-clandestino. Watchmen, junto com O Cavaleiro das Trevas, redefiniu as fronteiras dos quadrinhos e a maneira como o público as enxergava.

Agora, mais de 25 anos após o seu lançamento, a DC confirma os boatos que já vinham rondando a internet desde o final do ano passado. Sim, haverá uma nova leva de revistas baseada na obra-prima de Alan Moore e Dave Gibbons, e se chamará Before Watchmen. Graças aos deuses, não será uma sequência, mas, como o próprio nome diz, uma série de histórias sobre o passado dos personagens principais do original.

Serão várias revistas, enfocando personagens específicos, com um time de peso nos roteiros e nas artes. Confira as capas abaixo.



Rorscharch (4 edições) – Roteiro de Brian Azzarello e arte de Lee Bermejo
Homens-Minuto (6 edições) – Roteiro e arte de Darwyn Cooke


 

Comediante (6 edições) – Roteiro de Briazn Azzarello e arte de J.G. Jones
Dr. Manhattan (6 edições) – Roteiro de J. Michael Stracczynski e arte de Adam Hughes


 

Coruja (4 edições) – Roteiro de J. Michael Straczynski e arte de Any e Joe Kubert
Ozymandias (6 edições) – Roteiro de Len Wein e arte de Jae Lee

 

Espectral (6 edições) – Roteiro de Darwyn Cooke e arte de Amanda Conner

A última capa, Crimson Corsair, na verdade será encartada dentro das outras revistas. Serão duas páginas dessa história por revista e será escrita por Len Wein. O nome completo é Curse of Crimson Corsair e provavelmente remete à história de pirataria que é lida por um personagem do Watchmen original, um rapaz que está sempre ao lado do vendedor de jornal. Os lançamentos de Before Watchmen serão semanais e estão previstos para o meio do ano. 

Dave Gibbons, desenhista da série clássica, é favorável ao projeto (ao contrário de seu colega Moore). Segundo ele: “A série original de Watchmen é a história completa que Alan Moore e eu queríamos contar. No entanto, gosto das razões desta iniciativa da DC e o desejo dos roteristas e artistas envolvidos de fazer um tributo ao nosso trabalho. Que estas novas histórias tenham o sucesso que eles almejam”.

Minha opinião? Interessante resgatar os personagens de uma das HQs mais clássicas que já existiu. Mostrar um momento anterior deles, especialmente se for antes da Lei Keene ser aprovada - elemento importantíssimo em Watchmen, que proibiu as atividades dos auto-intitulados super-heróis, ou vigilantes - é uma ideia bacana, mas que pode ser um tiro no pé da DC. O problema está no lapso de tempo entre as duas obras e as diferenças de estilo que esse lapso traz. As artes, provavelmente, serão muito boas (só fiquei meio ressabiado com as capas de Minutemen e Silk Spectre; a primeira pelo tom mais cartunesco e a segunda pela arte meio ruinzinha - pelo menos as figuras dentro da roupa da personagem), mas o roteiro periga cair na pura ação. Não que seja ruim ver cenas de ação (quando bem feitas!), mas Watchmen definitivamente não combina com um estilo mais "porrada!". Espero que não estraguem os personagens e que Before Watchmen seja um complemento enriquecedor ao original, e não uma vergonha para ser esquecida.

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Wesley Prado é recifense, leonino, quase jornalista e nostálgico. Lembra da queda do Muro de Berlin. Simplesmente louco por quadrinhos, RPG, livros e cinema. Criador do Caixa da Memória, mas humilde demais para querer ser chamado de deus ou papai.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Old gamer pra valer

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A simpática senhora escocesa do vídeo abaixo, Kathleen Connell, da cidade de East Renfrewshire, completou 100 anos semana passada. Sabe qual o segredo que ela aponta para sua saúde mental muito bem conservada? Um Nintendo DS. Sim, caros amigos caixeiros, um videogame é o responsável por Kathleen manter a cachola em dia - e muito bem, diga-se de passagem.

"É absolutamente fantástico. Eu não sei o que faria sem ele. Tenho 100 anos, mas me sinto como se ainda estivesse com 80, pois guardo muita saúde e mantenho meu cérebro ativo com o meu Nintendo", declarou a sra. Connell, que disse jogar todos os dias por algumas horas, com direito a pausas para o chá.

A maioria dos jogos que ela possui é do tipo lógica ou puzzles (quebra-cabeças). Dentre os títulos, Scrabble, Art Academy e Family Fortunes. O favorito dela é a série Brain Age, que apontou 64 anos como sua idade mental - nada mal, hein, sra. Connell? :)

O vídeo está em inglês, mas é compreensível até para quem não manja tudo da língua de Shakespeare.



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Wesley Prado é recifense, leonino, quase jornalista e nostálgico. Lembra da queda do Muro de Berlin. Simplesmente louco por quadrinhos, RPG, livros e cinema. Criador do Caixa da Memória, mas humilde demais para querer ser chamado de deus ou papai.

Retrovisor - Novo clipe de Céu

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Retrovisor é o primeiro clipe do novo CD de Céu, Caravana Sereia Bloom, que deve sair ainda este mês. Além de nome, o disco também já tem capa, que é essa aí embaixo, ó. 


Bem simples, não?
Não tinha como ser diferente. Céu é uma cantora que prima por essa simplicidade no seu trabalho. Seu último disco, Vagarosa, mesmo não tendo grandes estardalhaços de divulgação, fez bonito, agregou um bom público para ela, que já vinha ganhando nome na cena musical da (verdadeiramente) nova MPB.

Agora, fiquem com o clipe de Retrovisor, que foi gravado nas imediações de Vilha Velha, em Itamaracá, Pernambuco. Apesar de curtinho, o clipe (assim como a música) é muito bonito.

Direção: Renan Costa Lima e Ivo Lopes Araújo
Fotografia: Ivo Lopes Araújo
Figurino: Isadora Gallas

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Wesley Prado é recifense, leonino, quase jornalista e nostálgico. Lembra da queda do Muro de Berlin. Simplesmente louco por quadrinhos, RPG, livros e cinema. Criador do Caixa da Memória, mas humilde demais para querer ser chamado de deus ou papai.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

[Deu na Mídia] Apatia foi a marca do Pré-AMP

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Texto publicado no Jornal do Commercio, Caderno C, do dia 31/01/2012

AD Luna
ad.luna@gmail.com
Especial para o JC

SELECIONADOS Babi Jaques está entre os melhores grupos.
Imagem: Divulgação
Durante três dias - entre a quinta e o sábado passados, no Pátio de São Pedro –-, 18 novas bandas pernambucanas disputaram o direito de participar da segunda e última fase do festival Pré- AMP, que acontece nesta quinta, na Rua da Moeda, a partir das 21h. Foram classificadas Babi Jaques e os Sicilianos, Araçá Blue, Aliados CP, Euqrop - as quais contaram com o voto de uma comissão julgadora (da qual este repórter fez parte) - e Sagaranna, que se classificou pelo voto popular.

Para escolher as melhores de cada noite, foram levados em conta a execução, a originalidade, performance, o profissionalismo e a estética apresentados pelos artistas.

Se fôssemos avaliar como anda a qualidade da nova cena musical recifense, utilizando-se como parâmetro os critérios citados acima aplicados a um quadro geral dos shows vistos no fim de semana, a conclusão do diagnóstico seria: preocupante!

Com exceção das seis bandas escolhidas para disputar a segunda fase da competição musical (e, mesmo assim, com ressalvas), boa parte dos grupos não mostrou nada de novo em sua musicalidade, abusou de clichês estéticos, não teve preocupação em relação à qualidade do som que era ouvido pelo público, nem com a organização do repertório, comunicação com o público e alguns até pareciam que iam dormir no palco, tal era a apatia e o conservadorismo comportamental (a popular caretice) apresentados.

Há músicos com mais de 50, 60, 70 anos demonstrando ter bem mais vontade, motivação, ousadia e até mesmo virilidade do que parte da molecada de 20 e poucos anos que empunhou seus instrumentos no Pátio de São Pedro.

Fora a questão da originalidade (item realmente difícil de ser alcançado tanto por artistas novos quanto pelos experientes), com um pouco de atenção os outros problemas podem ser sanados sem muita dificuldade pelos grupos. Sabemos que não é tão simples assim, mas é importante que pelo menos em apresentações consideradas relevantes se leve um técnico de som que conheça a música da banda. Uma equalização mal feita pode reduzir a pó um grande show.

Tocar bem é importante, mas saber executar com alto grau de virtuosismo todas as lições aprendidas em aulas no conservatório ou retiradas de métodos da Berklee não é garantia de excelência musical. Muitas vezes, simplicidade e criatividade impressionam e funcionam bem mais. Exemplo disso é The Edge, guitarrista do U2. Ele está longe de ser um virtuoso, mas conseguiu criar uma linguagem tão própria e singular que conseguimos identificar seu estilo até em Marte.

Por fim, é um ótimo exercício tentar tocar com entusiasmo, mesmo quando se está diante de pouca gente. Com essa prática, é possível que a banda comece a se destacar mediante o boca a boca produzido pelos gatos pingados que a assistiram. O negócio pode virar uma bola de neve e, já marcada pela prática da animação constante, provavelmente a banda pode se dar bem em palcos grandes e diante de milhares de pessoas.